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Há medida que avançamos no tempo, mais carros eléctricos começam a chegar ao mercado para substituir os velhos a gasolina ou diesel. Um dos mais esperados era sem dúvida o Fiat 500 eléctrico. Um citadino completamente eléctrico e com uma versão de 42kWh que faz sem stress 250 km numa só carga.  Antes de começar este teste vou falar um pouco da minha experiência com Fiat's 500 a combustão. Já conduzi um Fiat 500 na ilha da Madeira durante umas férias (carro de aluguer) e os meus pais têm um Fiat 500C (descapotável). Aquilo que parece ser um carro muito giro para cidade acaba por ser um pouco desapontante no resto. O motor 1.2 a gasolina de 69 cavalos é muito fraquinho, os interiores são muito pobres e os bancos são terríveis com um encosto de cabeça demasiado rígido. O Fiat 500 é um carro citadino e muitas destas "falhas" eram perdoadas porque é um carro para deslocações de curta distância, mas aquele dia em que queremos dar uma volta maior, estes defeitos começam realment

Os automóveis estão a evoluir mais rápido do que nunca. É uma evolução forçada por dois factores: O primeiro é o próprio público. Este quer que os carros sejam smartphones gigantes, com uma data de características tecnológicas: como sistemas de infotainment cada vez mais avançados, ajudas na condução cada vez mais avançadas, updates ao software que mudam as características e comportamento dos carros, entre outros. O segundo motor é o dos governos que estão determinados a acabar com os motores a combustão. O que é que isto significa para nós consumidores? O que podemos esperar do futuro dos automóveis e como é que os mais resistentes vão continuar a preservar os carros a combustão? No dia 14 de Julho de 2021 foi apresentada uma proposta na União Europeia que obriga a todos os estados membros a banir a venda de veículos a combustão a partir de 2035. Para além disso a União Europeia tem também em marcha a nova norma de poluição denominada de Euro 7 que todos os veículos com motores a comb

O MX30 é a primeira incursão da Mazda nos carros eléctricos. Sendo a Mazda uma pequena construtora de automóveis independente é normal que tenha ponderado muito bem a introdução do seu primeiro carro 100% eléctrico e sejamos francos apesar do design irreverente, não houve aqui grandes riscos por parte da marca. Por outro lado, o resultado final deste carro acabou por me surpreender bastante e este pode bem ser o primeiro carro 100% eléctrico que vai agradar aos Petrol Heads. Para quem não sabe, o termo MX significa M azda e X perimental e ao longo dos anos tem sido usado internamente para dar corpo a conceitos de carro pouco convencionais. O MX-5 acabou por ser a experiência mais famosa e com mais sucesso que a marca teve. Obviamente que houve outras experiências que não correram tão bem como o MX-3 ou o MX-6, carros desportivos lançados na década de 90 que entretanto foram extintos. Também é de referir que para além dos Mazda Experimental houve os R otary e X perimental que deram corp

Tuning! Vamos falar de Tuning. Tuning é aquela coisa que dá o poder às pessoas de mudarem significativamente o design e a performance de um carro. E dar este poder às pessoas normalmente dá mau resultado. Isto porque como nem todos somos bons a modificar receitas de cozinha, ou fazer modificações a casas, acreditem que quando se trata de carros, a esmagadora maioria não sabe o que raio está a fazer... E depois claro está aquela coisa que é o gosto de cada um... Reparem nisto, um fabricante de automóveis gasta milhões em design para fazerem com que um carro seja o mais apelativo possível para a maioria das pessoas, e depois existem fulanos ou fulanas que compram esse carro e modificam-no ao seu gosto, tornando o carro apenas bonito para a pessoa que o montou e para os amigos dessa pessoa por solidariedade, ou algo do género... Pessoalmente, a maior parte do tuning que existe não corresponde ao meu gosto, mas a ideia de melhorar o carro a nível mecânico para obter mais performance ou mai

Já toda a gente sabe que o pior negócio que uma pessoa pode fazer é comprar um carro novo. Logo à saída do stand desvaloriza 5000€, depois quando passa 1 ano desvaloriza mais um pouco, quando faz os 50.000 km desvaloriza outro tanto e por aí fora... Mas nem todos os carros têm tendência a desvalorizar e existem alguns exemplos que podem até valorizar com o passar do tempo. Eis alguns exemplos: Alpine A110 O Alpine A110 é o único carro neste momento disponível na nova Marca de Luxo da Renault. Um carro focado em transmitir ao seu dono sensações únicas que só um verdadeiro desportivo feito de raíz pode dar. É sabido que a Renault neste momento está com algumas dificuldades e como a Alpine não vende assim tantos carros quanto isso, há rumores de que a Renault pode acabar com a Alpine. Ainda assim, os poucos Alpine que apareceram no mercado em segunda mão pouco ou nada desvalorizaram e se a Alpine acabar por fechar, estes carros vão com certeza valorizar bastante no futuro. O

Estamos no meio de uma pandemia e as nossas vidas levaram uma grande volta. Estamos em casa, alguns em lay-off, outros sem trabalho e todos os analistas e economistas já avisaram que vem aí uma crise bem grande.  A última vez que Portugal esteve em crise foi em 2009/2010 e foram vários anos com a economia numa lástima. Mas os últimos 2 ou 3 anos até foram bastante bons. A economia estava finalmente a recuperar e o futuro era risonho. O mercado dos carros em segunda mão e dos clássicos estava com um "Boom" incrível. Como não passo um dia sem ir ao Stand Virtual à procura de automóveis de cariz desportivo, lembro-me bem de em 2011, 2012 encontrar coisas como Mazdas RX-8 a 9.900€, Hondas S2000 a 14.000€, Mazdas MX-5 NA a 3.000€, Fiat Barchetta a 3.000€... Os anos passaram e a economia abriu gradualmente, mas os preços deste tipo de carros dispararam incrivelmente. RX8 não apanham nenhum a menos de 15.000€, Honda S2000 neste momento paira entre os 25.000€ e 30.000€, Mazd

Barras de tejadilho e bicicleta não incluídos :p Sei que já vou tarde para fazer uma review da 1ª geração do Audi A1, ainda assim, penso que posso deixar algumas palavras sobre este carro que me surpreendeu bastante pela positiva e também porque neste momento pode ser um negócio muito vantajoso comprar um Audi A1 da primeira geração em segunda mão, agora que a segunda geração já rebentou. Mas será que vale a pena poupar uns euros para comprar um carro que já saiu em 2010?  Ainda me lembro bem do ano de 2010. Foi o ano em que viajei até Le Mans para assistir ao vivo a prova de 24 horas e foi o ano em que a Audi dominou por completo a corrida acabando em 1º, 2º e 3º lugar na geral com o Audi R15.  No Paddock da Audi estava em grande o Audi A1 e na altura em que saiu prometia ser o carro do Grupo VW que ia fazer frente ao Mini da BMW. Daí que as suas dimensões pequenas, ar desportivo e coisas como a bateria estar instalada na traseira para melhor distribuição de peso faziam c