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Consumos - Como obter resultados anunciados pelas marcas?

Noutro dia, no café, oiço um grupo de pessoas em amena cavaqueira sobre combustíveis e a conversa resvalou para os consumos dos carros e todas as trafulhices e até mitos de como eram feitos os testes e de como os testes eram uma farsa. Antes de também irem buscar as vossas foices e ancinhos, vamos analisar estes testes e vamos ver se realmente são datados, se são trafulhice, e se é possível realmente fazer os consumos que as marcas anunciam.  Mas como funcionam os testes? Na Europa a norma pela qual se fazem os testes de emissões e consumo é a NEDC (New European Driving Cycle), apesar do nome referir, "new", é um teste que remonta dos anos 70 e a última vez que foi alterado foi em 1997. Uma das principais críticas a este ciclo de testes que simula a típica utilização de um veículo em cidades europeias é que já é muito datado, tem alguns pressupostos que dificilmente as pessoas vão abdicar e para além disso é um ciclo que não reflecte em nada a típica condução d...

Clássicos | Honda CRX HF modificado consegue média de 1,99 L/100

Na verdade, este fantástico feito aconteceu em 2009, mas como foi tão estrondoso achei que devia ser recordado. Chang Ho Kim tem uma oficina de Hondas na América e um dia viu uma competição em que o vencedor era decidido pela melhor média de combustível que conseguisse atingir. Chang comprou um Honda CRX HF a um cliente dele, pois é um dos modelos mais económicos que a Honda alguma vez construiu graças ao baixo peso e à aerodinâmica. Este carro tinha um económico motor 1.5 com com 62 cv. Para além disso Chang fez algumas modificações para que o carro fosse ainda mais económico. Algumas das modificações foram tapar todas as frestas com fita cola, tapar as rodas traseiras e colocar algumas extensões em cunha na frente e na traseira de forma a diminuir ao máximo o atrito pelo ar.  Chang tirou também todo o peso desnecessário do carro, como por exemplo os bancos de passageiro, os tapetes e o pneu suplente, substituiu também a bateria por uma mais leve. No departamento da s...

Turbinar ou não turbinar, eis a questão!

Com as restrições das emissões CO2 a apertarem cada vez mais o cerco aos construtores automóveis, nos últimos anos temos visto que está na moda os motores mais pequenos, com injecção directa e com turbos para ajudar a poupar nas emissões e nos consumos. Mas será que compensa? Sim, é verdade que um turbo pode ajudar o motor a ter emissões mais contidas e ao mesmo tempo dar ao condutor a potência necessária para mover um automóvel de forma ágil, mas também é verdade que os turbos são peças bastante frágeis, por isso, são a causa de muitas avarias. O mesmo se passa com os sistemas de injecção directa, principalmente nos motores a gasolina. Os sistemas de injecção directa, como diz o nome, injectam directamente o combustível na câmara de combustão. Isto num motor a diesel é bastante tolerável para o equipamento, já que a queima do combustível é mais lenta. Mas, nos motores a gasolina, os injectores têm de tolerar várias explosões e temperaturas muito elevadas, isto faz com q...