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Teste - Citroën ë-C4

O Grupo PSA composto pela Peugeot, Citroën, Opel e DS têm uma filosofia muito interessante no que toca à sua oferta. Em vez de criar modelos específicos para elétricos ou para carros a combustão, oferece todas as possibilidades dentro do mesmo carro. Quer um C4 a Diesel? Com certeza, quer um a gasolina? Também se arranja... Prefere um 100% elétrico? Sim senhora, também temos, mas vai ter outro nome, vai chamar-se Ë-C4, porque sabe... é Elétrico!  O Citroën Ë-C4 é um carro elegante, económico e prático que foi concebido para satisfazer as necessidades dos condutores modernos. É um concorrente sólido no segmento de crossover. Mas será que é bom? E como se compara com os seus irmãos (DS3 Crossback E-Tense, Peugeot e2008 e Opel Mokka-E) que são também concorrentes directos? Vamos começar pelo motor e bateria. Tem 136 cavalos de potência e 260 n.m. de binário, o que é suficiente para acelerar de 0 a 100 km / h em 9,7 segundos - não é mau para um carro desta classe, mas fica um pouco aquém d

Teste - Hyundai Bayon 1.0 T-GDI

Imaginem que vão a um restaurante e pedem um rodízio. Muitos pratos, mesa farta, quantidade e alguma qualidade, mas sempre que tocavam em alguma coisa não vos sabia a nada. Não porque estavam com covid19, mas sim porque o chef se esqueceu de temperar a comida que vinha para a mesa. No final o chef pede imensa desculpa e faz-vos um grande desconto. Ora isto é basicamente o que a Hyundai fez com o Bayon.  No papel o Bayon é uma proposta muito apetecível e provavelmente para a maioria das pessoas é o suficiente. Estamos a falar de um carro extremamente bem construído, com muitos extras a um preço muito competitivo: 20.200€ e com oferta de pintura bi-color (tejadilho pintado de preto). Aliás se formos ao site da Hyundai neste preciso momento podem adquirir esta viatura por 19.700€. Para além disto ainda têm 7 anos de garantia. Será este o negócio do século? Design e interiores Falar de design é sempre muito subjectivo, mas na minha opinião, o Bayon é um carro virado para o futuro. A frente

Teste - Peugeot 208 GTI E-THP

  Será que o 208 GTI é um Leão ou um Gatinho? "O sonho dos meus amigos é ter um GTI", já cantava a Manuela de Azevedo dos Clã. As 3 letras mágicas que despertam a atenção de todos os Petrol Heads. Uma sigla que muitos pensam que foi invenção da VW em 1976, quando lançou uma versão apimentada do Golf, mas curiosamente esta sigla nasceu em terras Italianas. O GTI original! A primeira marca a usar o termo GTI foi a Maserati em 1960 com o 3500 GTI. Naquela altura GTI significava "Gran Turismo Iniezione" que quer dizer "Grand Touring Injection" um termo que foi usado para a então nova tecnologia que iria substituir os carburadores. Foi em 1976 que o termo GTI ficou sinónimo de "Hot Hatch" por causa do Golf MK1 GTI um pequeno carro banal que foi apimentado com um motor mais potente, alguns upgrades na suspensão e travagem... O resultado foi um dos melhores carros desportivos alguma vez criados. A sigla GTI ficou na moda e muitas outras marcas lançaram

Mal habituado - Teste ao Mini John Cooper Works Cabrio

Ser um "reviewer" de automóveis é como ser um crítico de cinema ou de música. Quem somos nós para dizer que o DUNE é melhor ou pior que Star Wars? Quem somos nós para poder dizer que o Drake é melhor músico que o Eminem? É tudo muito relativo às experiências que o dito "Reviewer" teve no passado. Quando me sentei ao volante de um Mini John Cooper Works Cabrio pensei: "Ora aqui está um carro que podia ser uma alternativa ao MX5." Estamos a falar de ambos serem descapotáveis, pequenos e desportivos. A receita perfeita para um carro divertido de fim de semana. O problema é que depois de dar uma volta neste Mini, o sabor que me deixou na boca foi amargo. Não me interpretem mal, o Mini é um excelente carro, principalmente nesta versão John Cooper Works. 231 cv, 320 n.m. de binário, 0-100 km/h em 6,5 segundos e 240 km/h de velocidade máxima é muito apelativo e no papel tem os números todos para impressionar os vossos amigos. Os interiores do carro e qualidade de

Teste - Mazda MX-30

O MX30 é a primeira incursão da Mazda nos carros eléctricos. Sendo a Mazda uma pequena construtora de automóveis independente é normal que tenha ponderado muito bem a introdução do seu primeiro carro 100% eléctrico e sejamos francos apesar do design irreverente, não houve aqui grandes riscos por parte da marca. Por outro lado, o resultado final deste carro acabou por me surpreender bastante e este pode bem ser o primeiro carro 100% eléctrico que vai agradar aos Petrol Heads. Para quem não sabe, o termo MX significa M azda e X perimental e ao longo dos anos tem sido usado internamente para dar corpo a conceitos de carro pouco convencionais. O MX-5 acabou por ser a experiência mais famosa e com mais sucesso que a marca teve. Obviamente que houve outras experiências que não correram tão bem como o MX-3 ou o MX-6, carros desportivos lançados na década de 90 que entretanto foram extintos. Também é de referir que para além dos Mazda Experimental houve os R otary e X perimental que deram corp

Teste - Audi A1 (8X) 1.0 TFSI ULTRA 95cv

Barras de tejadilho e bicicleta não incluídos :p Sei que já vou tarde para fazer uma review da 1ª geração do Audi A1, ainda assim, penso que posso deixar algumas palavras sobre este carro que me surpreendeu bastante pela positiva e também porque neste momento pode ser um negócio muito vantajoso comprar um Audi A1 da primeira geração em segunda mão, agora que a segunda geração já rebentou. Mas será que vale a pena poupar uns euros para comprar um carro que já saiu em 2010?  Ainda me lembro bem do ano de 2010. Foi o ano em que viajei até Le Mans para assistir ao vivo a prova de 24 horas e foi o ano em que a Audi dominou por completo a corrida acabando em 1º, 2º e 3º lugar na geral com o Audi R15.  No Paddock da Audi estava em grande o Audi A1 e na altura em que saiu prometia ser o carro do Grupo VW que ia fazer frente ao Mini da BMW. Daí que as suas dimensões pequenas, ar desportivo e coisas como a bateria estar instalada na traseira para melhor distribuição de peso faziam c

Teste - Audi E-Tron 55 Quattro

Há 19 anos atrás a Ferrari estava a lançar para o mercado o 360 Modena. Um desportivo puro sangue com motor V8 que debitava uns impressionantes 400cv às rodas traseiras e tinha 373 n.m. de binário às 4750 r.p.m. Por muitos anos este foi o carro mais potente e insano que tinha conduzido... até hoje. O Audi E-Tron é a primeira investida séria do grupo VW no mercado dos eléctricos e quando digo séria, é mesmo séria nível alemão! Escusado será dizer que pressionar o pedal neste carro, tal como no Ferrari, é como abrir as portas dos infernos e soltar todos os demónios velozes e furiosos de uma vez só... Só que no caso do Audi, são demónios muito silenciosos, mas ainda assim bastante intimidadores, já que estamos a falar de um binário de 664 n.m. disponível de forma imediata.  Aos leitores, perdoem-me o entusiasmo, mas estes números, e principalmente, sentir estes números em acção é algo que me deixa estupefacto. Se eu alguma vez ia imaginar que passados 19 anos do lançamento do F

Teste - Volkswagen T-Cross 1.0 TSI 95cv Life

Será possível que a VW tenha criado o carro mais perfeito do mundo? Talvez seja um exagero, mas o tempo que tive com este modelo, deixou-me deveras impressionado, em todos os aspectos. E eu nem estava para aí virado, já que a minha afinidade com a marca VW é morna. Normalmente um VW não me aquece nem me arrefece, mas este T-Cross... Hum, despertou algo em mim! Criado a partir da plataforma do Polo, o T-Cross é um carro extremamente espaçoso para o seu tamanho e com algumas ideias bastante interessantes em termos de gestão de espaço. A primeira coisa que fiz foi sentar-me no banco de trás, pois tenho 1,89 m de altura e neste segmento de carros compactos, os bancos traseiros são por norma completamente inúteis para mim, mas tinha espaço para a cabeça, espaço para as pernas e se o condutor também for alto e colocar o banco da frente todo para trás, eu continuava com espaço para as pernas! Depois os bancos de trás também podem ser avançados em várias posições se necessitarem de

Teste - NIssan Juke 1.5dci

Test-Drives. As marcas deviam considerar mudar a forma como se faz um Test-Drive, pois eu penso que a melhor maneira de fazer um é andar com o carro alguns dias, sozinho e sem o vendedor a chatear. Experimentar o carro nas estradas que eu conheço, fazer a minha rotina diária com o carro para ver se se adapta bem às minhas necessidades e poder conduzí-lo sem ferir susceptibilidades do vendedor. Test-Drives de 10 ou 15 minutos que as marcas tanto lutam e publicitam para as pessoas fazerem, não é o suficiente para conhecerem o carro e durante esses 10 minutos o vendedor pode estar a desviar a vossa atenção para coisas que não interessam para nada, o que pode fazer com que acabem com uma ideia errada do veículo. Foi o que aconteceu com o Juke, a primeira vez que andei num Juke achei o carro bastante aborrecido de guiar. Era apenas um carro competente que servia para levar as pessoas ao seu destino na maneira mais aborrecida possível. Por um acaso, tive acesso a um Juke 1.5dci para usar